Foi uma quarta-feira de novidades para o torcedor do Inter de Milão, daquelas de almejar um futuro de receitas e jogos lotados. Nos passos do Juventus, o clube anunciou em seu site oficial um acordo para ter ajuda financeira de investidores chineses na construção do seu novo estádio, que ficaria pronto em 2017. As etapas do projeto e permissões serão definidas nos próximos meses.
- Estou muito feliz sobre o novo estádio - disse o presidente Massimo Moratti.
Desta forma, a China Railway 15th Bureau Group Co., Ltd, controlada pela China Railway Construction Corporation e que pagou 500 milhões de euros (R$ 1,25 bilhões) por 15% das ações do clube, passará a ser a segunda maior acionária do F.C. Internazionale S.p.A. A família de Moratti segue no topo.
"O F.C Internazionale dá as boas-vindas aos novos acionistas e começa com orgulho esta nova fase da história societária do clube, virada para a renovação e com o objetivo de buscar no mercado asiático recursos para reforçar o desenvolvimento e a competitividade esportiva da equipe a nível internacional", diz o comunicado.
De acordo com o próprio clube, Kamchi Li, Kenneth Huang e Frabrizio Rindi agora fazem parte do Conselho de Administração, que terá como meta fortalecer o Internazionale economicamente e esportivamente. O Juventus, que conquistou o Campeonato Italiano no primeiro ano de sua nova casa, é um modelo a ser seguido.
'Interesse forte' em Lucas
Enquanto 2017 ainda parece um futuro distante, o Inter de Milão segue na mira de alguém que possa fazer a diferença desde já: trata-se do meia Lucas, do São Paulo e da seleção brasileira olímpica.
- O nosso interesse é forte, mas não quer dizer que aceitaremos todas as condições - afirmou Moratti, referindo-se à alta pedida do São Paulo, que já afirmou ter recusado uma proposta de € 38 milhões (R$ 94,6 milhões) do Manchester United.
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